quinta-feira, 28 de junho de 2012

II SICASA 28/06/2012
II Seminario Internacional de Ciencias do Ambiente e Sustentabilidade na Amazonia. Manaus/AM.
Alunos do CENTRO AMAZONICO DE FORMACAO INDIGENA - CAFI/COIAB estiveram oportunidade de participar deste Seminario onde tiveram direito de voz e propor argumentos voltado para a sustentabilidade de acordo com a visao dos povos indígenas e com o entendimento de jovens liderancas em busca de mais conhecimento, dando opniao aos pesquisadores que ali estiveram esboçando os seus conceitos atraves de pesquisas cientificas.
Um momento de grande importancia por que os pesquisadores ficaram muito felizes em saber que essa nova geraçao de jovens liderancas indigenas estao seguindo e vendo perto a realidade sobre o desenvolvimento sustentavel , economia verde, enfim, sobre tudo que afetando os territorios atraves dessa nova visao politica de economia sustentavel!
Esses sao alunos, da esquerda pra direita:
Natal Xavante/MT, Madicai Bakairi/MT, Francy Baniwa/AM, Quimoi Kanoé/RO, Marcos Macuxi/RR, Jodailson Dessana/AM, Karo Munduruku/PA, Luciano Cinta Larga/RO, Wallace Apurina/AM e Delson Gaviao/ RO.

8h30 – 10h00
Mesa-redonda (3)
Serviços ecossistêmicos e Populações tradicionais.
Wilson Cabral Sousa Júnior (ITA) (Coord.)
- John Bernhard Kleba (ITA)
- Leonardo Hasenclever (IEB)


Tema: “Serviços ecossistêmicos e sustentabilidade no contexto da Economia Verde”
Período do Seminário 25 a 28 de JunNn de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Cúpula termina, mas as lutas continuam

A Cúpula dos Povos levou 80 mil pessoas à Marcha dos Povos e mobilizou diariamente 30 mil pessoas: sucesso
A terceira e última Assembleia dos Povos, realizada nesta sexta-feira (22), marcou o fim da Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental. Na Assembleia, representantes de entidades e movimentos elaboraram e apresentaram planos de campanhas e ações para as organizações nos próximos anos. O fim da Cúpula dos Povos não significa o fim do processo de construção de um novo paradigma, que continuará entre as redes e organizações que participaram do evento. Entre as mais variadas campanhas e ações programadas para os próximos anos, a luta contra a ‘economia verde’ perpassa todos os temas.
Foram programadas campanhas relacionadas a cada uma dascinco plenárias realizadas ao longo da Cúpula. Sobre a Plenária 1, que trata de direitos, foram agendadas campanhas anti-militarização; por igualdade de gênero dentro das organizações; por liberalização das drogas; contra a criminalização da juventude; por solidariedade com Cuba e Haiti; contra a privatização das sementes.
As ações referentes à defesa dos bens comuns e contra a mercantilização (Plenária 2) envolvem a campanha pela reforma agrária; pela comunicação como bem comum e pela liberdade de expressão. Já a Plenária 3 (soberania alimentar) elaborou, por exemplo, campanhas pela produção e consumo de alimentos sustentáveis, contra o uso de agrotóxicos e de transgênicos, pela produção de sementes crioulas.
Em relação à energia e indústrias extrativas (Plenária 4), a Cúpula dos Povos programou campanhas contra o abuso das corporações transnacionais, e pela denúncia de empresas causadores de degradação ambiental e de violação de direitos. A quinta e última Plenária, que trata de trabalho e economia, construiu campanhas contra o capitalismo e formas de exploração do trabalho, pelos direitos dos trabalhadores e pela reforma do sistema político brasileiros.
A Cúpula é a verdadeira Rio+20
“A Cúpula dos Povos realizou o que propôs: ser um contraponto à Rio+20 oficial”, resumiu Darci Frigo, membro do Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20, em coletiva de imprensa realizada após a Assembleia. “Nós nos recusamos a estabelecer um diálogo com a ONU porque sabíamos que a negociação do documento final não avançaria”, explicou.
Segundo Frigo, essa percepção foi confirmada quando Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, afirmou durante uma reunião com representantes da Cúpula que o documento elaborado na Rio+20 oficial era o primeiro passo rumo ao desenvolvimento sustentável. “Se esse é o primeiro passo, significa que os 20 anos anteriores, iniciados com a Eco 92, foram perdidos!”, exclamou Frigo.
As críticas da Cúpula dos Povos ao processo da Rio+20 incluem a captura da ONU por corporações multinacionais; o rebaixamento dos direitos nos textos discutidos durante a conferência e, claro, a ‘economia verde’. Como uma das questões mais marcantes da oposição entre a Cúpula dos Povos e a conferência das Nações Unidas, a ‘economia verde’ é, para Frigo, a única solução levada em conta pela ONU. “Ban Ki-moon ficou surpreso quando dissemos que éramos contra a ‘economia verde’”, contou. “A ONU aposta na economia verde como solução única para o sistema financeiro, e não para a crise global.”
Se a Rio+20 oficial foi um fracasso, a Cúpula dos Povos – que levou 80 mil pessoas ao Centro do Rio de Janeiro na Marcha dos Povos – foi um sucesso.

quarta-feira, 6 de junho de 2012



Objetivo Geral
Fortalecer organizações indígenas locais e regionais, em toda a Amazônia, na
promoção da autonomia e sustentabilidade de suas comunidades e territórios, através da
formação de quadros técnicos próprios, qualificados e engajados no Movimento
Indígena, visando a boa qualidade de vida nos aspectos cultural, econômico e social,
com qualificada gestão territorial através das próprias comunidades, fazendo do CAFI
um centro de referencia para as populações indígenas da Amazônia.
Nos últimos dois anos, 2004 e 2005, a COIAB tem realizado um longo processo
de avaliação visando a sua reestruturação, entendendo que mesmo com a sua história de
avanços e conquistas, é necessário repensar e reprogramar suas metas e ações, uma vez
que, com maior visibilidade e responsabilidade no cenário nacional, as demandas e
expectativas das suas bases são ainda maiores e requerem novos posicionamentos e
maior profissionalismo nas ações.

O Centro Amazônico de Formação Indígena (CAFI) é a concretização desses
anseios na medida em que propõe um ensino com um legítimo perfil do Movimento
Indígena, direcionando seus esforços para suprir a necessidade de técnicos indígenas em
etnogestão territorial, nos aspectos políticos, técnicos e gerenciais.

 




O CAFI pretende atingir diretamente todas as comunidades indígenas da Bacia
Amazônia, dentro e fora do Brasil, através das organizações indígenas direta ou
indiretamente relacionadas ao Movimento Indígena e a COIAB.
O CAFI possui uma sede própria na zona urbana da cidade de Manaus, AM,
Brasil. Todos os alunos deverão estar morando nesta cidade e se dedicando inteiramente
aos estudos. O CAFI conta com toda infra-estrutura que requer um curso que busca
excelência de qualidade

Turma de 2012, em pé:  Marcos Macuxi, Luciano, Celino, Vilmar Xerente, Madicai Bakairi, Emerson Xavante, Francy Baniwa, Rubia Sateré, Jodailsno Dessana.
Agachado e sentado: Leonilson Javaé, Karo Munduruku, Quimoi, Delson Gaviao, Natal Xavante e Wallace Apurina.
Curso: Mudanças Climaticas e preparacao pra RIO+20, especificamente pra CUPULA DOS POVOS - ATL - ACAMPAMENTO TERRA LIVRE - 2012.